02-NOVEMBRO-2019
Pensei em milhares de coisas para escrever hoje, só sei que preciso escrever, pois é a única forma de não pensar, de fazer parar de doer por segundos, pois tudo que eu olho, sinto o cheiro, penso, respiro.
Ahhhhhhhhhhhhh!!!!
Deus, como dói.
Nenhuma folha cai sem a vontade de Deus.
É o que me mantem de pé.
Então vamos pensar em superação. Em algo que me faça entender o porque a vida tem de prosseguir.
Que deserto longo Senhor....
Em 1956 nasceu um homem, que não conheceu seu pai, sua mãe era alcoólatra, e a vida dessa mulher era muito difícil, ela tinha 5 filhos.
Não vou julgar como vivia e nem o que fazia, só sei que mesmo em meio a tudo ela nunca abandonou seus filhos.
Ele contava que não foi fácil crescer em meio a tanta dor, não tinham condições de nada. as vezes recebiam um feijão azedo em casa, então sua mãe lavava e cozia novamente para esconder um pouco do gosto ruim e todos comiam, pois era a única coisa para alimentar seu lar.
Só nessa questão vemos que era proposito de Deus que essas vidas permanecessem, pois quantas pessoas morrem de infecção?
Em uma pesquisa rápida na internet vemos que em média 350 mil pessoas morrem por ano, por intoxicação alimentar.
Então, porque, como, ou pra que proposito essa família em especifico sobreviveu?
Afinal de contas, não era uma vida fácil. Sabe, quando ela bebia, batia em seus filhos, fazia pequenas torturas, que ela também sofreu na infância, e acreditava que essa fosse a melhor forma de educar seus filhos.
Ele contava que uma vez brigou com seu irmão, o porque não me recordo, então ela colocou os dois do lado de fora no quintal com as mãos segurando tijolos e olhando para cima, quem derrubasse apanhava, o irmão logo derrubava, apanhava e saia.
Já ele achando que tinha que vencer alguma coisa, segurava o tijolo até que seus braços começavam a tremer, seu corpo não se valia mais de foças e aí o tijolo caia. Acha que por isso seria livre da surra? não, ele ainda assim apanhava..
Não tinha forças para estudar, não tinha comida, não tinha um lar estruturado, mas nunca o vi falando de sua mãe de uma forma que não houvesse amor! Não ele sempre falou com carinho e com grande dor no coração por ela não ter tido, na visão dele, uma oportunidade de ser melhor.
Esse homem cresceu em meio a tudo isso, e era visto por todos como um cara bagunceiro, namorador entre outros adjetivos não muito bem visto, as mães o queriam bem longe de suas filhas. mas ele lutava para trabalhar, e poder levar alguma coisa para casa e assim ajudar no sustento da família.
Odiava as festas, as bagunças que envolviam bebidas em sua casa.
Contava que sua mãe brigava, mas ele ia atrás dos caminhões que faziam descargas e oferecia ajuda em troca de algum trocado, as vezes encontrava pessoas em obra, enfim o que desse ele fazia quando ainda era um menino.
Mas ele contava também que era sim bem moleque, pescava galinha nos quintais, para ter o que comer em casa, não levava desaforo para casa e como sua mãe dizia, não voltava para casa apanhado, ou apanhava.
Deus diminuiu um pouco essa luta, quando sua mãe começou a namorar um homem muito bom que ele tem como padrasto, como um pai na verdade, esse homem, nunca deu nada a ele de graça, mas o ensinou a ser melhor, dava ajuda financeira em troca de serviços de pequenos, como trocar lampadas, pintar casa entre outros. Dizia que estava ensinando ele a ser um homem melhor.
Ele tinha alguns desejos em seu coração
Ser PADRE ( porque assim seria ministro do Senhor), ou
Ser Militar da marinha e ser bem casado.
DEUS TINHA UMA GRANDE OBRA PARA SUA VIDA
Deus colocou em seu caminho um mulher idônea e por ela ele mudou.
Passou a ser fiel, se organizou para se casar, procurou emprego, começou a fugir da molecagem.
não seria mais padre, mas Deus realizou seu desejo.
Ele foi chamado para servir a marinha e infelizmente ficou em excesso de contingência, o que significa que iria servir, mas não seria chamado para ficar.
Ele serviu e voltou para casa e por algum motivo a pessoa que ficou na marinha adoeceu, então bateram em sua porta e o chamaram para ficar no lugar desse homem. tinha que ter tudo o que a marinha exigia em horas e se apresentar para servir.
Ele não tinha nada, mas seu padrasto lhe deu tudo, ele correu e serviu a marinha e se casou, teve quatro filhos e nunca se separou.
Ele era espirita, não conhecia a bíblia, mas acreditava que servia a Deus verdadeiramente, tanto que em tudo que ele fazia sempre pedia do jeito dele uma resposta para Deus.
Disse que uma vez queria muito uma resposta de Deus, não consigo me recordar do que se tratava, mas lembro que ele disse ao Senhor que se era a vontade dele, uma galha da goiabeira ia cair, acho que é isso, e sabe, seu coração estava tão empenhado a ouvir a voz de Deus, que Deus fez o galho cair.
Como com Gideão que clamou a Deus em juízes 6:36 a 40

Nenhum comentário:
Postar um comentário