transcrevendo de 25 de outubro dw 2015 e alterando com algumas atualidades...
É maravilhoso ser verdadeiro com o que se acredita. Colocar um ponto final no que às vezes nos atormenta. Tomar uma decisão.
Em muitos momentos da vida decidimos não decidir, deixamos nos levar por sentimentos, pelos traumas, O trauma da perda é da culpa me fez postergar o meu sonho e isso acabou por tornar o mesmo impossível, pelo menos pelas que eu gostaria! As vzs nos deixamos levar por meras necessidades, medos, conveniências entre outros.
Não que a prática da boa vizinhança não seja boa, mas fazer o que fere a sua alma, a sua essência, te tira do verdadeiro direcionamento.
Há cerca de vinte e dois anos eu decidi ser cristã, não por obrigação ou porque meus pais eram, até porque meu pai era espírita e havia acabado de se converter e a minha mãe era católica e não havia se convertido ainda.
Eu decidi por um amor que ardeu em meu coração, um sentimento incomparável. Uma vida forte, iluminada adentrou o meu coração. Deus renovou minhas forças e me deu motivo para viver. Salmos 25:12.
Ainda pequena, Ele me chamou para trabalhar com crianças e foi tão gostoso, porque meus pais faziam cultos no lar e eu dava aulas para as crianças, com teatrinho, filmes, musicas.
"Não se afeiçoou a vós nem vos escolheu por serdes mais numerosos que os outros povos; de fato, éreis o menor dentre os povos!" …
Deuteronômio 7:7,8
Quando estava doze anos nos mudamos para Rio de Janeiro, para ser especifica Cabo Frio, as crianças fizeram uma festa de despedida pra mim, foi muito lindo passar quase três anos com todos eles, eu me lembro de cada detalhe.
Confesso ser engraçado ouvir alguns deles me chamando de tia até hoje, até porque nossas idades eram muito parecidas, mas sempre gostei da entonação dessa palavra TIA.Eu acredito que minha vida sempre foi uma grande jornada desenhada por Deus.
Eu seibque por anos eu bagunça muito essa vida, abandonei o que Deus tem pra mim, me escondi, desanimei, chorei, me iludir com migalhas entre outros e sabe, às vezes tenho medo de falar de mim e ser julgada, tanto que antes de postar fiquei duas horas lendo e perguntando será? Mas sinto vontade de compartilhar o amor de Deus em nossas vidas, a importância de entender e aprender com tudo que passamos e como verdadeiramente colhemos os frutos que plantamos.

Eu não vim de uma família rica, e nem sou de uma, mas sei que somos muito abençoados. O Senhor sempre está atento ao nosso clamor, mesmo eu me esquecendo disso diariamente. Tem umas histórias bem surpreendentes e outras muitos difíceis, ainda me sinto abandonada por Deus desde 2012, mas sabendo que tudo está muito difícil sei que Ele nao nos abandonou, mas é cono me sinto muitas vzs, muitas situaçoes difíceis, mas todas resultam nos sorrisos que damos juntos. Sei que não é fácil escolher, mudar, construir um novo habito, sair em uma nova jornada, mas quando olhamos para trás percebemos o tanto que construímos, com erros, acertos e quando não convertemos nosso caminho o que construímos?
Se eu parar de olhar para o mal talvez consiga enxergar os bens....
Estávamos, mudando para o Rio Janeiro, aparentemente eu estava perdendo tudo que construí. Imagina uma adolescente com um grupo de amigos desde a infância, estudando sempre com as mesmas pessoas, cheia de amigos na igreja, e de repente na fase mais difícil da sua vida, mais complexa que é a adolescência, você se vê sozinho, indo para um mundo completamente novo.E eu nunca fui descolada, para construir rapidamente novos amigos, mas eu não fiquei triste, e mesmo que pareça bobagem e pequeno demais eu lembro que fui à casa de uma amiga da minha mãe que ficava em cima de uma loja e antes de viajarmos eu só desejei que nós morássemos em cima de uma loja. Esquisito né? E sabe o que é mais esquisito? Durante uns dois anos, sem eu ter falado disso para ninguém, nós moramos em uma casa que ficava em cima de uma loja. Ta certo que essa não funcionava, mas eu morava lá.
Foi muito difícil, não vou menti, passei por situações que hoje dou muita risada, mas para uma adolescente, desengonçada, traz muitos choros.Sempre achei que quando saiamos de um lugar pequeno para um lugar grande éramos julgados, descobri que o contrario também é real.
Na escola foi tranquilo, novo ano, nova turma, mas na igreja foi muito difícil porque assim como eu tinha minha turma, eles tinham a deles. Os adolescentes da igreja que frequentei eram muito descolados e cada um com um talento mais rico que o outro, e eu tinha eu!rs E meu dom com crianças.
Na escola foi tranquilo, novo ano, nova turma, mas na igreja foi muito difícil porque assim como eu tinha minha turma, eles tinham a deles. Os adolescentes da igreja que frequentei eram muito descolados e cada um com um talento mais rico que o outro, e eu tinha eu!rs E meu dom com crianças.

Senti muita falta dos meus amigos, da Roberta, da Flavinha, do Henrique éramos um quarteto parado dura, da Galeria da Filadélfia do Guará, de andar de bicicleta e patins com Paulinho e com o Guilherme, da tia Fátima me expulsando da salinha das crianças e me colocando com os adolescentes, senti falta de todos..., das minhas crianças. E morar em cima de uma loja não me ajudou muito!rsrsr
Durante muito tempo me senti isolada, diferente, um E.T. Eu nunca me importei com roupas, como me vesti, sempre fui desengonçada, sou a filha do meio e com dois irmãos mais velhos, então nunca liguei.
Eu não entendia que minha atitude refletia na atitude do outro. Enquanto eu era julgada eu os julgava também, aquelas pessoas construíram uma história com um passado e um presente diferente do meu e eu era a invasora, o que para eles era segredo, para mim era bobagem, e o que em mim doía para eles era ridículo.
Eu não entendia que minha atitude refletia na atitude do outro. Enquanto eu era julgada eu os julgava também, aquelas pessoas construíram uma história com um passado e um presente diferente do meu e eu era a invasora, o que para eles era segredo, para mim era bobagem, e o que em mim doía para eles era ridículo.

Demorei para construir uma nova história, mas foi importante, entendi que as atitudes falam mais do que mil palavras e por mais que eu não falasse eu demonstrava o quanto estava insatisfeita com toda mudança, e pior, não fazia nada para me adequar a situação.
O quanto dentro de mim ardia a questão de ser tudo tão pequeno, quando na verdade eu era pequena, eu fico feliz porque se não passasse por tudo isso, hoje talvez não me preocupasse tanto com um irmão que é novo na igreja, ou com uma pessoa que começa no trabalho comigo, com crianças e adolescentes que tem de mudar e sentem-se sozinhos as vezes.

Hoje posso apoiar e ser amiga daqueles que passam por uma fase de mudança, como eu.
Nessa jornada aprendi a tocar teclado, a fazer coreografia, entrei para um coral, dei aulas para adolescentes, montei grupos de meninas para evangelizar, dançar e fazer teatro, fiz minha primeira E.B.F.Não é fácil, mas é preciso o passado nos afoga e nos condena, o presente é o que temos e o futuro na verdade não é nada se não fizermos nada agora...
Qual o propósito disso tudo?
Aprender, eu disse isso hj! Eu preciso aprender se o outro não aprende , não vive, não muda não é um problema meu!
Eu preciso ser quem qro ser, a mudança que desejo a vida que preciso, ou eu mudo por mim e e vivo o caminho que criei, ou eu vivo reclamando da vida que não escolhi.





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